Educación Física y Vejez

BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO RESISTIDO PARA IDOSOS

  • Luciana Gomes Moro (Acadêmica do Curso de Educação Física Bacharelado da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, lucianagomoro@gmail.com)
  • Maria Izabel Garcia ( Mestranda em gerontologia na Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, mariaizabelgarcia@outlook.com)
  • Gabriel Ivan Pranke (Orientador Docente do Curso de Educação Física Bacharelado da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, gabriel.pranke@ufsm.br)
Resumen

O processo do envelhecimento é acompanhado do declínio de vários sistemas, ocorrendo a diminuição de massa muscular e da densidade óssea, o aumento da massa adiposa, o que pode resultar no desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, no aumento do risco de quedas e, consequentemente de fraturas. Também é relatado o desenvolvimento de um quadro de inflamação crônica, o que, muitas vezes, está relacionado com a perda de massa muscular, com o aparecimento de déficit cognitivo e de doenças neurodegenerativas. Desse modo, esses fatores afetam negativamente a qualidade de vida dos idosos. Assim, um programa de treinamento resistido pode ser implementado na rotina de idosos a fim de melhorar a sua saúde e qualidade de vida. Diante disso, a presente revisão bibliográfica teve como objetivo analisar, de que modo o treinamento resistido pode promover benefícios à população idosa quanto ao aumento de força e massa muscular, funcionalidade do músculo esquelético e sua relação quanto aos marcadores inflamatórios. Para embasar o presente trabalho, buscou-se artigos no portal “PubMed”, que tratassem da utilização de protocolos de treinamento resistido em idosos, sem a combinação com treinamento aeróbio ou com alguma intervenção alimentar. Foram priorizados aqueles publicados a partir de 2015. A partir dessa pesquisa e da análise do conteúdo da bibliografia encontrada, constatou-se que o treinamento resistido é capaz em promover o aumento da força e de massa muscular em idosos, o que estaria relacionado com melhoras na função física, quanto à mobilidade e equilíbrio, diminuindo, portanto, o risco de quedas, aumentando a independência do idoso para as tarefas diárias. Além da funcionalidade do músculo esquelético, estudos indicaram os benefícios do treinamento na redução do quadro de inflamação crônica, promovendo melhoras nas funções cognitivas desses indivíduos, e prevenindo o declínio da massa muscular. Portanto, em razão dos benefícios elencados acima, é importante incluir um programa de treinamento resistido na rotina do idoso, uma vez que é uma forma não medicamentosa de promover a saúde dessa população.

Palavras-chave: Treinamento resistido - idosos - benefícios - funcionalidade - saúde.